por Redação RIC.com.br
com informações da RICtv

Cinco pessoas morreram em confronto com a Polícia Militar (PM), nesta segunda-feira (30), em Londrina, norte do Paraná. Uma denúncia anônima sobre um “tribunal do crime” levou a equipe policial até o local, na Rua Geraldo Júlio.

Foram apreendidos duas pistolas calibre 45 e calibre 765, e três revólveres calibre 32, calibre 38 e calibre 357. Também foram encontradas 29 munições, dois celulares e uma faca. Duas pessoas estariam no local para serem assassinadas.

Como foi o confronto?

Após a denúncia, a equipe da ROTAM se dividiu em pontos da propriedade. Foi possível observar suspeitos armados no interior. No portão, um deles estaria fazendo a segurança do local.

O primeiro confronto foi registrado na tentativa de abordagem, no portão. Os oficiais entraram no terreno e houve troca de tiros. Três suspeitos, sendo duas mulheres, foram baleados e morreram.

Nas buscas pelo terreno, um casal foi encontrado deitado em meio ao matagal. Elas estariam ali para serem julgadas pelo “tribunal do crime”. Eles foram resgatados e apontaram onde estariam os outros criminosos.

No fundo do terreno, outro suspeito se envolveu em confronto e foi baleado e morreu. Em seguida, na área externa da residência, outra troca de tiros com um envolvido morto.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou os óbitos. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu os corpos.

Alguns suspeitos teriam conseguido fugir.

Armas que estavam com os suspeitos. Reprodução/RICTV

Motivação do “tribunal”

De acordo com a PM, as duas pessoas que estavam deitadas no matagal seriam possivelmente assassinadas. O homem e a mulher foram sequestrados e levado até a chácara. As covas já estavam sendo cavadas.

Eles teriam envolvimento com a morte de Angélica Clemente de Souza. O corpo de Angélica foi encontrado enterrado em um chiqueiro, no Flores do Campo, no dia 25 de maio.

O homicídio teria sido sem autorização de uma facção criminosa. Os responsáveis, então, “pagariam” pelo descumprimento das ordens.

O que aconteceu com o casal que seria “julgado”?

O homem e a mulher que seriam “julgados pelo tribunal do crime” foram resgatados pela PM. Na delegacia, eles disseram que não tinham envolvimento com a morte de Angélica. Entretanto, confirmaram ligação com a criminalidade. Eles teriam fugido do Flores do Campo há alguns dias.

Identidades dos suspeitos

Conforme o IML, quatro pessoas, das cinco mortas, foram identificadas. São elas, Cleber Aparecido dos Santos, 37 anos; Francisco Luciano Dias, 29 anos; Leonardo da Silva Souza, de 20 anos; Ana Paula da Silva, de 36.

Leonardo e Ana Paula são irmãos.

Uma mulher segue sem identidade.

31 maio 2022, às 12h14. Atualizado às 12h19.
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