Os corpos das duas irmãs, uma de 4 e outra de 9 anos, que morreram em um acidente na BR-470, em Apiúna, Santa Catarina, foram enterrados nesta segunda-feira (23) em Coronel Vivida, no sudoeste do Paraná. As meninas, que moravam com a mãe no interior paranaense, estavam viajando com o pai e o irmão.
A tragédia causou grande comoção, principalmente após um policial, que atendeu a ocorrência, postar uma mensagem nas redes sociais fazendo um apelo aos colegas de profissão e também pais de crianças.

Irmãs são enterradas no Paraná
Na manhã desta segunda-feira (23) foi realizado o enterro das duas irmãs que morreram em um acidente em Apiúna. As meninas estavam viajando com o pai quando a tragédia aconteceu. O veículo que elas estavam bateu de frente com outro automóvel. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), provavelmente, as crianças estavam sem o cinto de segurança, pois os corpos foram encontrados entre o painel e o pára-brisas do carro.
O sepultamento, no cemitério Vale da Paz, foi marcado por muita emoção. Além da despedida das meninas, a família aguarda por informações sobre a recuperação do irmão, de 6 anos, que também estava no carro. O menino passou por uma cirurgia e permanece na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Rio do Sul.
Acidente em Santa Catarina
O grave acidente que matou duas irmãs e deixou oito pessoas feridas causou grande comoção nas redes sociais. Após participar do resgate das vítimas, o policial Rafael Bornhausen utilizou do Facebook para fazer um desabafo.
“Vejam na foto que ambos os carros não amassaram a parte traseira… elas estavam no banco de trás SEM CINTO DE SEGURANÇA! […] Não importa se é “só até ali” ou “estou devagarinho” ou “ele sabe se segurar”… Façam sentar e usar cinto de segurança, cadeirinha e qualquer outro meio que proteja o bem mais precioso de vcs. Mais vale vc ver seu filho chorando para colocar o cinto do que ver o que eu tive o desprazer de ver: duas meninas sendo colocadas na caixa do carro do IGP”, escreveu o policial.
O agente também reforçou para que os colegas de profissão multem caso encontrem crianças sem o cinto.
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