
Viúva diz que o policial era excelente pai e que ela quis que ele fosse enterrado junto com o bebê porque sabia do amor que existia entre o marido e filho dela
*Com informações do repórter Fábio Guillen, da RICTV Maringá
Um mês depois que o policial militar Cristiano Palmieri, de 31 anos, matou o filho de oito meses e tirou a própria vida, a viúva dele, identificada como Camila, de 28 anos, ainda tenta encontrar respostas para o que aconteceu no dia 17 de março deste ano. Em conversa exclusiva com o Balanço Geral Maringá ela revelou detalhes do crime ocorrido em Colorado, no norte deo Paraná.
Camila contou que o marido estava fora de si, inclusive com voz e feição irreconhecíveis, e que, enquanto ela estava na rua pedindo socorro, não ouviu o barulho do tiro e nem o choro da criança.
“Eu não fico pensando na forma como ele matou o bebê. Eu só penso que ele (marido) sofreu demais, que eu não percebi antes para ajudar e que foi por amor. Ele tinha muito amor pelo filho”, afirma a viúva.
“Se eu soubesse que ele estava sendo uma ameça para mim para o meu filho, eu teria pedido ajuda, eu teria saído de casa.”, diz Camila.
O comando da polícia militar não foi informado que cristiano estava com problemas psicológicos. Segundo Camila, isso não aconteceu porque nem ela acreditava que o caso era grave. Ela pensava que ele estava apenas passando por um momento de estresse.
Camila também conta que a família tinha uma vida tranquila, que Cristiano era um excelente pai e marido que ela quis que ele o bebê fossem velados e enterrado juntos porque sabia do amor que existia entre pai e filho.
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