Quase 40 dias depois, as famílias dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma, no noroeste do Paraná, continuam em busca de respostas. Alencar Gonçalves de Souza, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso desapareceram após cobrar uma dívida referente a venda de uma propriedade rural.

Nas redes sociais, Meire Souza, esposa de Rafael, desabafou sobre esses dias longe do marido. Ela compartilhou vídeos de momentos ao lado dele e de uma criança, com uma legenda emocionante.
“Meu veio, estou sendo forte…Forte por você, forte por nós e também pela nossa família”, publicou.
O que se sabe sobre o caso dos desaparecidos em Icaraíma
Diego saiu de Olímpia, no interior do estado de São Paulo, junto aos amigos Rafael e Robishley, moradores de São José do Rio Preto (SP), para tentar receber cerca de R$ 250 mil referentes à negociação de uma propriedade rural.

O grupo viajou no dia 4 de agosto e chegou à cidade paranaense no fim da tarde. Lá, eles teriam se encontrado com Alencar.
“Eles se encontraram com o Alencar na segunda-feira e foram até uma propriedade rural para fazer essa cobrança. Eles fizeram o primeiro contato com o devedor e ficou combinado um retorno no dia seguinte. Mas por volta das 12h da terça-feira (5), ninguém conseguiu mais contato com eles”, explicou na época o delegado Gabriel Meneses.
Polícia identifica suspeitos
A Polícia Civil está à procura de Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, pai e filho suspeitos de armar uma emboscada para os quatro desaparecidos. Segundo o delegado, os dois são os homens que foram ouvidos no dia 6 de agosto.
“Naquele momento eles falaram que não tinha relação com a dívida, mas sim outros familiares. Eles foram liberados e esses familiares não foram encontrados. A princípio, acreditamos que os quatro desaparecidos foram cobrar essa dívida e foram vítimas de uma emboscada. O mandado de prisão temporária deles foi expedido contra Antônio e o Paulo”, explicou.
Além disso, a polícia paranaense descobriu que Antônio tem antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo. Já Paulo não tinha histórico de crimes.

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