O jovem cursava o 5º período de direito em uma faculdade de Curitiba e não possuía antecedentes criminais. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Suspeito também carregava 100 comprimidos de um remédio abortivo proibido

Um estudante de direito de 29 anos, foi preso pelo 10º Distrito Policial (DP) da capital na noite de quinta-feira (13), no bairro Boqueirão, região Sul da cidade. Com o jovem a polícia apreendeu um carro roubado, com as placas adulteradas, além de 100 comprimidos cytotec – remédio utlizado para o aborto – e mais de R$ 1 mil em notas falsas. 

A prisão do suspeito aconteceu depois que a equipe policial do 10º DP realizava patrulhamento na região do Sitio Cercado, momento em que suspeitou de um veículo que estava passando pela rua. Ao checar a placa no sistema policial, os investigadores constataram que se tratava de um veículo roubado e fizeram a abordagem. 

Fuga

O universitário acabou fugindo da polícia e após uma perseguição, o estudante acabou sendo preso pela equipe policial no bairro Boqueirão. O jovem estava conduzindo uma Ecosport preta, levada em assalto no mês de abril deste ano. No interior do veículo os policiais também localizaram o valor de R$ 1.100 em dinheiro falso. 

Na sequência das investigações, agora na residência do suspeito, a polícia apreendeu cerca de 100 comprimidos cytotec, utilizado para o aborto, além de pequenas quantidades de remédios como anabolizantes e emagrecedores de uso proibido no país. 

Ao ser encaminhado até a delegacia, o universitário foi reconhecido pelo proprietário da Ecosport, como o autor do roubo do veículo. Questionado pela polícia, o rapaz permaneceu em silêncio e preferiu não manifestou sobre os crimes.

“Nós descobrimos contas bancárias em nome dele com vários dados. Vamos levantar todas as informações necessárias para saber quem é que está adquirindo esses remédios”, afirmou o delegado Rinaldo Ivanike.

O jovem cursava o 5º período de direito em uma faculdade de Curitiba e não possuía antecedentes criminais. 

Ele responderá pelos crimes contra a saúde pública, moeda falsa e roubo. Se condenado poderá pegar até 15 anos de reclusão. O suspeito permanece preso e aguarda à disposição da Justiça.

*Com informações da Polícia Civil