
Exame realizado pelo IML no corpo do adolescente apontou que “não foi detectada” a presença de álcool etílico e outras substâncias
O estudante Lucas Eduardo de Araújo Mota, de 16 anos, morto a facadas dentro de uma escola ocupada em Curitiba, não estava sob efeito de álcool ou de qualquer outro tipo de droga no dia do crime. O laudo do exame realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) no corpo do adolescente foi divulgado na útlima semana e aponta que “não foi detectada” a presença de álcool etílico e outras substâncias investigadas como cocaína, anfetaminas e metanfetaminas, como ecstasy, no sangue da vítima.
Lucas foi morto no dia 24 de outubro dentro da Escola Estadual Santa Felicidade. Ele e o outro adolescente que confessou o crime faziam parte do grupo de alunos que ocupava o colégio em protesto contra a reforma no Ensino Médio proposta pelo Governo Federal. Testemunhas afirmaram na época que os dois estudantes haviam usado drogas antes de chegar à escola e tiveram uma discussão dentro da instituição. Essa briga motivou o crime.
A mãe do estudante morto chegou a afirmar à imprensa que o filho não era usuário de drogas e que colocaria a mão no fogo pelo adolescente.
O outro aluno, apreendido horas depois como autor do crime, continua detido em um abrigo para menores infratores.