No início de setembro, um grupo de jovens da Umes (União Maringaense de Estudantes Secundaristas) ocupou o prédio do Ministério Público (MP), antiga sede da organização, exigindo o compartilhamento do imóvel.
A invasão, que durou 24 dias, terminou nesta quarta-feira (2), após os estudantes aceitarem e assinarem um acordo proposto pelo órgão.
O documento determina a desocupação imediata dos estudantes, restituição de posse para o MP e assegura certo partilhamento do imóvel. Segundo o promotor do MP, Maurícioi Kalache, serão instaladas promotorias da Educação e da Infância e da Juventude no prédio. “Esses módulos podem ser usados para manter documentos da Umes, abrigar reuniões dos conselhos e para o cumprimento de rotinas administrativas. Tudo mediante agendamento”, explica.
Além disso, o Ministério Público comprometeu-se a autorizar a confecção de um mural artístico que retrate a história do movimento estudantil em Maringá.
Os estudantes devem reparar os danos causados no prédio. “Eles picharam algumas paredes e na hora da entrada danificaram um pouco o portão, mas afirmarem que vão arrumar o estrago”, diz Kalache. Esses consertos serão feitos com recursos dos “pedágios” realizados pelos estudantes em semáforos da cidade.