Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou as motivações mais frequentes que impulsionam os ataques em escolas.
De acordo com as pesquisadoras Telma Vinha e Cleo Garcia, os ataques são motivados pelo ódio e/ou vingança, podendo surgir a partir de ressentimentos, racismo, misoginia, extremismo ou aversão total a determinada pessoa ou grupo.
Os impactos desses ataques vão além das vítimas diretas. Alunos, professores e moradores do município são atingidos por traumas psicológicos, um aumento expressivo de transtornos mentais, além do consumo excessivo de álcool e drogas. Há também o risco de abandono escolar ou afastamento do trabalho.
Para evitar a continuidade desses eventos trágicos a solução não está na repressão, afirma Cleo Garcia.