Um dos promotores afirmou que haviam provas suficientes para condenação, mas os jurados não entenderam dessa forma (Foto: Reprodução/RICTV Curitiba)

Um dos promotores afirmou que haviam provas suficientes para condenação, mas os jurados não entenderam dessa forma

O ex-policial militar Flavio Vasques Oliveto, acusado de matar a advogada Kátia Regina Leite, foi absolvido depois de um júri de dois dias. Na época, o caso chocou o Paraná.

O outro réu no processo, acusado de mandar matar a advogada, é o empresário Vanderson Benedito Correa, que foi condenado no ano passado a 25 anos de prisão. Segundo denúncias, o empresário planejou o assassinato para se vingar, já que a vítima defendia sua ex-mulher em um processo de divórcio.

Segundo o Ministério Público (PM-PR), Correa mandou matar, mas quem apertou o gatilho foi o ex-policial. Um dos promotores chegou a dizer que havia provas suficientes para condenação, mas os jurados não entenderam dessa forma.

Crime

Kátia foi assassinada com cinco tiros na cabeça, quando saía de casa, no bairro Boa Vista em 2010. De acordo com a acusação, o empresário, Vanderson Correa, mandou matar a vítima como vingança, já que ela era advogada da ex-mulher dele em um processo de separação.

A advogada havia pedido medidas protetivas contra ele por ameaças que estava enfrentando. Desde o crime, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), acompanha as investigações e acredita que a motivação foi atuação profissional da vítima.

A vítima era advogada há mais de 20 anos e comandou por uma década o setor jurídico do Conselho da Condição Feminina, além de atuar como secretária-geral adjunta na subseção de Curitiba. Um mês antes de ser morta, havia sido aprovada para trabalhar na Paraná Previdência. Kátia deixou três filhos.

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