Em júri popular ontem (16), o ex-PM Luis Paulo Mota Brentano foi condenado a 22 anos e oito meses de prisão pelo assassinato do surfista Ricardinho dos Santos, no verão de 2015.
A sessão em que sentença foi determinada ocorreu em Palhoça, município da Grande Florianópolis (SC) que abriga a Guarda do Embaú, praia onde o surfista sempre viveu.
O policial, que passou os últimos dois anos preso em um batalhão da PM em Joinville, foi condenado a 22 anos de reclusão em regime fechado pela morte de Ricardinho, mais oito meses de detenção por dirigir embriagado. Ele seguirá para uma penitenciária comum em até cinco dias.
A defesa de Brentano no julgamento, que começou na quinta-feira, foi a de ter sido ameaçado por Ricardinho com um facão. O objeto, porém, não foi encontrado no local do crime, e o depoimento das duas testemunhas que disseram tê-lo visto foi considerado contraditório.
O policial alegou, ainda, não ter prestado defesa por medo da reação dos locais. Ele disparou três vezes contra Ricardinho, acertando dois tiros.
Para a pena contaram fatores como abuso de autoridade, motivo fútil e circunstância que dificultou a defesa da vítima.
Ricardo dos Santos competia profissionalmente há sete anos e tinha renome mundial no surfe, tendo eliminado o 11 vezes campeão do mundo Kelly Slater em uma competição. No final, vinha sendo um freesurfer especializado em ondas grandes.
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