O ex-vereador de Marialva que está foragido após ser acusado de estuprar uma mulher no último domingo (16) já foi preso anteriormente por suposta agressão contra a ex-esposa.

Em maio de 2011, Nelson Griitdner Neto foi preso em flagrante e ficou detido na Delegacia de Marialva. O ex-vereador foi solto após pagar fiança de R$ 1,2 mil.
Em depoimento, Andreia Grutdner negou agressões físicas cometidas pelo ex-marido, mas citou que foi ameaçada por Neto.
O casal estava separado há dois meses antes da ocorrência e na época brigavam pela divisão de bens.
Ao fim do processo, o ex-vereador foi denunciado pelo crime de ameaça e o processo está em julgamento pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Vítima que acusou ex-vereador de estupro dormia no momento do crime
Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O.) feito pela vítima, Nelson Griitdner Neto – que também é senhorio da mulher, teria a invadido a casa da inquilina e a violentado enquanto ela dormia no sofá.
A vítima teria acordado durante o estupro e relatou aos policiais que o ex-vereador só a soltou quando terminou o ato.
Na casa, também estavam duas filhas da vítima – que não acordaram durante o estupro cometido.
A mulher disse que o senhorio já havia tentado outras vezes ter relações sexuais com ela, tendo feito “cantadas” quando ela fora fazer o pagamento do aluguel. Para evitar essas situações, a vítima começou a fazer o pagamento diretamente via PIX.
Devido ao B.O, o delegado da Polícia Civil de Marialva, Aldair da Silva Oliveira, pediu a prisão preventiva do ex-vereador.
Defesa nega que ex-vereador esteja foragido
O advogado de Nelson Griitdner Neto, Rodolfo Menengoti Ribeiro, se pronunciou por meio de nota e declarou que o cliente “não está foragido”.
“Desde o primeiro momento em que tomou conhecimento da notícia-crime dirigida contra si, constituiu advogado, que imediatamente solicitou sua habilitação nos autos do inquérito policial, colocando-se à disposição da Justiça e da Autoridade Policial para prestar os devidos esclarecimentos. Importante destacar que ele nunca foi convocado para tal finalidade. Dessa forma, qualquer informação que sugira que ele estaria se esquivando da investigação não
condiz com a realidade”, diz a nota.
Ribeiro ainda criticou a divulgação de “dados sensíveis do inquérito policial”, que, segundo ele, “deveriam estar sob sigilo”.
“Tal exposição compromete não apenas o devido processo legal, mas também a imparcialidade da investigação. Até o presente momento, não há qualquer mandado de prisão cadastrado no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), e a defesa, apesar de já ter solicitado acesso, ainda não obteve resposta quanto à sua habilitação em eventuais processos ou procedimentos relacionados ao caso”, finaliza.
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