O caso levou à prisão do delegado Rubens Recalcatti e outros sete policiais civis
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre a morte de Ricardo Geffer aponta que elefoi morto por oito disparos de arma de fogo, uma delas na cabeça. Geffer é suspeito de ter matado o ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João Dirceu Nazzari.
Nazzari foi morto a tiros no dia 12 de abril, durante a premiação de uma partida de futebol na cidade de Rio Branco do Sul, região metropolitana de Curitiba. O ex-prefeito era primo do delegado chefe da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), Rubens Recalcatti, preso pelo Gaego nesta terça-feira (13). O delegado é suspeito de forjar um confronto com outros policiais para encobrir a execução de Ricardo Geffer . Outros sete policiais civis também estão presos.
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De acordo com o documento do IML, o tiro que aingiu Geffer na cabeça foi efetuado de cima para baixo, o que reforça a tese de execução apontada pelo MP-PR. O laudo também afirma que a vítima tinha escoriações recentes no rosto, pescoço e antebraço, informação confirmada por testemunhas, segundo o MP-PR.
O advogado Cláudio Dalledone, que defende Recalcatti, diz que existe outro laudo pericial, produzido há cerca de 40 dias, que contrasta com a versão do IML. Ele afirma que não houve execução e reitera a versão do delegado e dos policiais, de que Geffer foi baleado durante um confronto. Dalledone disse ainda que o suspeito foi socorrido e morreu no hospital.