A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga o homicídio de Nereide Sena dos Santos, ocorrido na noite de segunda-feira (5), no cruzamento das ruas Alfredo Bufren e Presidente Faria, no Centro de Curitiba. Uma das hipóteses é que o crime tenha relação com o tráfico de drogas, mas outras possíveis motivações não estão descartadas.

Mulher é morta com 7 tiros próximo à Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba
Crime aconteceu nas proximidades da Universidade Federal do Paraná (Foto: Leonardo Gomes / RICtv)

Conforme as investigações iniciais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da PCPR, a vítima foi executada com dez tiros. O autor dos disparos nem se importou com o grande movimento na região e saiu correndo após o crime. Até o momento, a polícia ainda não conseguiu identificar o suspeito, mas já tem pistas que podem ajudar a encontrá-lo.

“A equipe da Divisão de Homicídios se deslocou ao local do crime e se deparou com a vítima do sexo feminino, de cerca de 42 anos. A princípio ela tinha dez lesões provocadas por disparo de arma de fogo. Foram coletadas imagens de algumas câmeras lá no local, que aparentemente mostram um homem de estatura baixa e barbudo. Nesse momento nossa equipe está nas ruas, coletando mais algumas imagens de câmeras de segurança para ajudar a esclarecer a autoria do crime”, explica o delegado Diego Valim, da DHPP.

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Ele adianta que uma das hipóteses para o crime seria um acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas, já que a vítima tinha várias passagens policiais por esse crime. Mas não descarta nenhuma outra possibilidade.

“Não temos a motivação ainda, então a gente não descarta nenhuma hipótese. No entanto, a gente sabe que a vítima teria sido presa algumas vezes já, por tráfico de drogas. Então pode ser uma linha de investigação também, mas a gente não está somente nessa linha. Algumas testemunhas foram intimadas para prestar depoimento hoje na delegacia”, complementa.

Além das testemunhas, o delegado espera conseguir mais imagens de câmeras de segurança que possam colaborar para identificar o suspeito. “Como o crime foi na região central da cidade, a gente trabalha no sentido de obter diversas imagens de câmeras de segurança. Então, nesse sentido, o trabalho policial é o de tentar reunir o máximo de informações possíveis”, conclui o delegado.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.