O engenheiro do software, Pablo Correa dos Santos, foi identificado com uma das vítimas da explosão na empresa Enaex, em Quatro Barras, na Grande Curitiba, nesta terça-feira (12). O funcionário tinha uma namorada, era cristão e atleta amador.

Através das redes sociais, a namorada de Pablo publicou uma homenagem emocionante após a morte do marido. “Hoje eu perdi não só o amor da minha vida, perdi um amigo, um companheiro, meu uber, meu parceiro para tudo… meu coração está em pedaços, você não merecia, mas também estou grata a Deus por me permitir viver esses anos com você.
A mulher ainda revelou que a morte aconteceu dias antes do aniversário de namoro do casal. “Amanhã, seria uma data especial para nós, mas agora fico com suas lembranças e com nossos momentos. Eu amo você. E como sempre dizíamos antes de dormir: “Te amo mais que ontem e menos que amanhã “, concluiu.
Apaixonado por esportes, Pablo era jogador de futebol de um time amador em Quatro Barras. Nas redes sociais ele mostrava a rotina de treinos em academia, os desafios de obstáculos que participava e os eventos da igreja.
“A Igreja Pentecostal Unida do Brasil – Borda do Campo, neste momento de dor, manifesta sua solidariedade e apoio à família Corrêa, rogando a Deus que conceda consolo e força para enfrentar esta perda irreparável”, publicou a igreja onde Pablo era membro.
Nove mortes na explosão em Quatro Barras
O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, confirmou a morte das nove pessoas que estavam desaparecidas após a explosão na empresa Enaex Brasil. A situação ocorreu na fábrica localizada em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.
A empresa divulgou os nomes das vítimas e lamentou o ocorrido nesta terça-feira (12); veja quem são:
- Camila de Almeida Pinheiro
- Cleberson Arruda Correa
- Eduardo Silveira de Paula
- Francieli Gonçalves de Oliveira
- Jessica Aparecida Alves Pires
- Marcio Nascimento de Andrade
- Pablo Correa dos Santos
- Roberto dos Santos Kuhnen
- Simeão Pires Machado
A Enaex oferece produtos e serviços de explosivos para a indústria brasileira de mineração a céu aberto, subterrânea e construção civil. A unidade já foi alvo de uma outra explosão, com quatro mortos, no ano de 2004.
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