Londrina - Relato dos socorristas que atenderam as quatro vítimas de uma explosão em um prédio de Londrina, Norte do Paraná, apontam que um solvente aberto pode ter causado o incidente. Isso porque o thinner, comumente utilizado para dissolver tinta, estava em um local fechado, gerando acúmulo de gás combustível na áreas em que as trabalhadoras estavam.

Local da explosão em prédio em Londrina, no Paraná
Uma das vítimas teve 90% do corpo queimado com a explosão no prédio. (Foto: Reprodução)

As trabalhadoras estavam trabalhando na manutenção de uma piscina coberta e usavam lixadeiras polidoras. A hipótese mais provável é que um curto-circuito no equipamento ou um atrito gerado pela operação gerou uma faísca que em contato com o gás combustível do solvente gerou a explosão.

“Como o local era coberto então não houve o fluxo desse gás saindo do ambiente acabando acumulando em todo o local […] no momento que eles foram utilizar a lixadeira para fazer a manutenção do chão da piscina pelo curto ou pelo atrito causado pela lixadeira pode ter deflagrado essa explosão pelo gás”, explica o Tenente Adriano Amaral do Corpo de Bombeiros.

As quatro trabalhadoras sofreram queimaduras em mais de 60% do corpo. Uma das vítimas, chegou a registrar 90% do corpo queimado. Todas elas estão internadas no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL), três delas em estado grave e respirando com auxílio de aparelhos.

As mulheres vítimas da explosão têm idades entre 19 e 60 anos, embora não tenha sido informado pelo HU-UEL quais delas estão em estado grave e qual está com status semicrítico. O caso é investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).

“O HU-UEL ressalta que todos os protocolos assistenciais foram seguidos e que as medidas necessárias estão sendo adotadas para oferecer atendimento qualificado, seguro e humanizado às pacientes e seus familiares. A instituição segue com todo o empenho acompanhando a evolução dos casos e tomando todas as medidas necessárias requeridas para o atendimento das vítimas”, explicou o hospital em nota.

Construtora do prédio se manifestou após explosão em prédio de Londrina

Após a explosão, a construtora responsável pelas manutenções no prédio revelou que o acidente ocorreu durante a execução de serviços de limpeza por empresa terceirizada em um dos seus empreendimentos.

“Imediatamente, as equipes presentes na obra acionaram o socorro e as quatro vítimas foram prontamente atendidas e encaminhadas ao Hospital Universitário. A incorporadora destaca que zela pela segurança dos seus colaboradores, diretos e terceiros, e trabalha para apurar as causas do acidente ao mesmo tempo em que presta apoio aos feridos”, disse a construtora em nota oficial.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.