A família caiu na emboscada quando seguia de carro para pegar a mãe no trabalho; a criança está em estado grave
*Com informações de Marcelo Borges, repórter da RICTV Curitiba
Bandidos armaram uma emboscada para uma família no cruzamento das ruas Eduardo Sprada com Juscelino Kubstcheck, próximo ao Contorno Sul, na Cidade Industrial de Curitiba, no início da madrugada desta quarta-feira (20). Pai, filho de 5 anos e enteada de 16 anos estavam indo pegar a mãe no trabalho e foram baleados dentro do carro quando pararam em um sinal vermelho.
O ataque
Fábio Evaldo Correia, 29 anos, conduzia o Fiat Uno azul levando o filho e a enteada quando parou no semáforo e foi atacado pelos criminosos. Três pessoas se aproximaram e dispararam várias vezes contra os ocupantes do veículo. Todos foram atingidos. O homem morreu na hora. A adolescente foi ferida de raspão no rosto e não corre risco de morte enquanto a criança foi encaminhada em estado crítico ao hospital.
O menino teve a cabeça atravessada por uma bala e foi socorrido entre a vida e a morte. Ele foi atendido pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e encaminhado ao Hospital do Rocio que fica em Campo Largo, município da Região Metropolitana de Curitiba. Até o momento desta publicação, não foi possível confirmar o estado atual de saúde de Gabriel.
Segundo testemunhas, pelo menos dois homem e uma mulher participaram do crime e fugiram a pé em direção a Campo Largo. “Vi um casal saindo com uma arma longa”, disse um motorista que seguia atrás do carro das vítimas na hora do ataque.
Motivação
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Para a polícia não se trata de latrocínio (roubo seguido de morte). “Não foi assalto, não tem como ter sido. É uma situação de vingança ou um acerto de contas”, disse o Tenente Roberto, da Polícia Militar.
As investigações já têm dois pontos de princípio: uma hora antes do crime, Fábio teria brigado com viciados em crack que estavam fumando pedras da droga em frente à sua casa. O que pode ter motivado tamanha violência. Já os familiares apontam que Fábio pode ter sido confundido com o irmão. De acordo com eles, os dois são parecidos e o outro homem teria sido ameaçado de morte há pouco tempo.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é responsável pelas investigações.
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