Após o corpo de Juliana Marins ser resgatado do Monte Rinjani, vulcão na Indonésia, na manhã desta quarta-feira (25), a família da turista se pronunciou sobre o caso. Depois de uma operação de sete horas para resgatar a brasileira, parentes da jovem de 26 anos acusaram a equipe responsável de serem negligentes.

Juliana Marins
A família Marins pede que as pessoas “não desistam de Juliana” (Foto: Instagram/resgatejulianamarins)

A princípio, a família Marins ainda tinha esperanças de que Juliana fosse resgatada com vida. Até a manhã da última terça-feira (24), quando a morte foi confirmada, a irmã da turista publicada fotos e vídeos com atualizações sobre a situação da jovem de 26 anos. Além disso, ela pedia orações e boas vibrações para que Juliana saísse ilesa do vulcão.

Entretanto, a morte de Juliana Marins foi confirmada na terça-feira. Seu corpo só conseguiu ser içado de dentro do vulcão nesta quarta, após mais de sete horas de esforços da equipe de resgate.

Contudo, a família Marins continua publicado no perfil oficial de atualizações sobre o resgate de Juliana, mesmo após sua morte. Agora, a conta está sendo usada para denunciar negligência por parte da equipe de resgate.

“Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva”, publicaram. “Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”

Governo brasileiro não vai arcar com custos de transporte do corpo de Juliana Marins


De acordo com o comunicado oficial do Itamaraty desta quarta-feira (25), a família de Juliana Marins deverá arcar com os custos do transporte do corpo de volta ao Brasil. Conforme informações oficiais, o governo brasileiro não pode usar recursos públicos para custear o transporte de cidadãos que morreram no exterior. 

Juliana Marins ao lado dos pais e da irmã
A família de Juliana Marins será responsável por trazer o corpo da Indonésia até Niterói, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Entretanto, o Itamaraty informou que, por mais que sua atuação seja limitada pela legislação nacional e internacional, está auxiliando a família da vítima. Principalmente, o órgão está ajudando os parentes de Juliana com assistência consular e apoio na emissão dos documentos necessários, com o atestado de óbito.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.