Pintor foi preso pela morte de um travesti, mas no quintal da casa dele a Polícia já encontrou oito corpos
Familiares da segunda vítima do pintor Jorge Luis de Morais de Oliveira reconheceram o corpo de Renata Cristina Pedrosa Moreira na manhã desta quinta-feira (01). O pintor, que ficou conhecido como “monstro da Vila Alba”, é suspeito de matar pelo menos oito pessoas e enterrar os corpos no quintal da casa dele, na comunidade da Vila Alba, zona sul de São Paulo.
A namorada de Renata, Louise Teixeira Cordeiro, contou que a família entregou 27 exames de raio X da vítima ao IML para ajudar na identificação. A mulher tinha uma placa de titânio nas costas por causa de uma cirurgia, o que ajudou nos trabalhos dos legistas. “Quando falaram que um dos corpos tinha dentes perfeitos, a nossa certeza de tê-la encontrado aumentou”, disse.
Segundo a família, Renata estava desaparecida desde janeiro e era usuária de drogas. “Nós rastreamos o celular dela e o último sinal do aparelho dá exatamente no corredor de acesso à casa do assassino”, contou. Renata deixa uma filha de 8 Anos e terá o corpo cremado no Rio de Janeiro.
Familiares de pessoas desaparecidas chegam a todo momento no 35°DP, em São Paulo, onde estão concentradas as investigações. Da casa do pintor, a polícia recolheu roubas e outros objetos que podem ser reconhecidos com sendo de possíveis vítimas.
O pintor Jorge Luís Moraes de Oliveira, de 41 anos, foi preso pela morte de um travesti, mas no quintal da casa dele a Polícia já encontrou oito corpos. As buscas continuam em uma residência próxima à casa do pintor, na favela Alba. O lugar era usado como ponto de encontro de usuários de drogas.