Curitiba - A família de Gabriele Cristine Barreto de Freitas, jovem que morreu após se queimar depois de entrar na banheira de um Motel, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), acredita em erro médico da morte da moça em maio deste ano. O caso segue sendo investigado.

Conforme o advogado Valter Junior Ribeiro, que representa a família da jovem, Gabriele chegou consciente ao hospital e morreu dias depois. “É possível que tenha um erro médico”, disse o advogado.
Além disso, os representantes da família da jovem que morreu após se queimar em uma banheira de motel afirmaram que estão com dificuldades para acompanhar as investigações.
“Não tivemos acesso a nada. Nem a polícia de São José dos Pinhais, nem de Curitiba, deram acesso à defesa da vítima”, afirmou Ribeiro.
Como andam as investigações
O inquérito do caso da jovem que morreu após se queimar em uma banheira de motel ainda não foi concluído. O caso foi encaminhado para delegacia de crimes contra a saúde. De acordo com a delegada da Polícia Civil, Aline Manzatto, a polícia vai apurar as alegações de erro médico apontadas pela família de Gabriele.
“O laudo do legista que a causa da morte foram as queimaduras. Nós vamos investigar essa possibilidade. A princípio, o rapaz que estava com ela disse que a água estava quente e o representante do motel já prestou declarações e afirmou que foi um erro de utilização por parte da Gabriele”, explicou a delegada.
Manzatto afirmou ainda que aguarda mais laudos periciais sobre os medicamentos usados na vítima e também sobre a banheira do motel. Ela acredita que dentro de um mês os novos laudos estarão disponíveis.

Relembre o caso da jovem que morreu após se queimar na banheira do motel
Gabriele Cristiane Barreto de Freitas, de 24 anos, morreu em maio de 2025. Ela e as irmãs conheceram um rapaz em uma festa com amigos em comum. Uma semana depois, todos saíram juntos e a jovem foi convidada pelo rapaz para ir ao motel durante a madrugada dos dia 25 de maio.
A jovem teve queimaduras após entrar na banheira. Durante o depoimento, o rapaz que estava com ela disse que a água estava quente. Freitas chegou a encaminhar vídeos para a família de dentro do hospital, mas morreu seis dias depois.
Gabriele Cristiane trabalhava com vendas de pacotes de internet e fazia cursos na área de beleza. Ela morava com o filho, no mesmo sobrado da mãe.
O que diz o hospital onde a jovem foi internada
Em nota, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie rebateu as acusações da família e disse a alegação de erro médico não procede.
“A paciente evoluiu a óbito em decorrência da gravidade de suas lesões.
Na data de ontem (29/09/25), médicos foram ouvidos pela DECRISA, que teve suas dúvidas sanadas pela oitiva dos profissionais e pela análise do prontuário médico”.
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