A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando as causas do acidente que matou três jogadores do Coritiba Crocodiles, no último sábado (21). O clube e as famílias das vítimas cobram respostas das autoridades.

Além da Polícia Civil, a Agência Nacional de Transportes Terrestres também abriu um processo administrativo para acompanhar o caso. Em nota, a empresa Princesa dos Campos, dona do ônibus que levava o time de futebol americano, afirmou que o veículo estava com a manutenção em dia e havia passado horas antes da viagem.
O acidente aconteceu na manhã do último sábado, na Serra das Araras, no interior do Rio de Janeiro. O ônibus tombou a cerca de 100 km da capital fluminense, onde o Coritiba Crocodiles enfrentaria o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Americano.
Despedida
O velório dos jogadores Lucas e Daniel foi realizado na manhã desta segunda-feira (23), no Couto Pereira. O corpo de Lucas foi encaminhado ao estado de Goiás, onde reside a sua família, ele deve ser enterrado nesta segunda-feira.
Conforme informações da Prefeitura de Curitiba, Daniel Santos, será enterrado no Cemitério Municipal Água Verde. Lucas Padilha será encaminhado para o crematório Jardim da Saudade, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Atletas sobreviventes relatam acidente
De acordo com os relatos dos sobreviventes, a viagem estava tranquila, porém em determinado momento o veículo começou a pegar velocidade e quando os passageiros perceberam o perigo pediram que todos colocassem o cinto de segurança.
“Em algum momento a gente viu que o ônibus começou a pegar mais embalo, descer mais rápido. Começamos a gritar para que se tivesse alguém sem cinto, para que colocasse. O motorista começou a buzinar para os outros veículos saírem, para sinalizar que tinha perdido o freio. Então ele tombou, aparentemente, para minimizar. A gente caiu de prancha e foi escorregando até o barranco”, contou o atleta Felipe Raul Dias.