Uma filha, de 20 anos, disse que foi abusada sexualmente pelo pai e outros homens por 16 anos em um ‘culto sexual’. Os crimes teriam ocorrido no Condado de Bergen, em New Jersey, nos Estados Unidos, entre os anos de 2009 e 2020.

Filha (esquerda) acusou pai (direita) de abusar ela e as irmãs por 16 anos em um 'culto sexual'
Homem ameaçava matar a esposa, caso as filhas contassem sobre os crimes. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Courtney Tamagny tinha quatro anos quando começaram os abusos cometidos pelo pai dela, Scott Tamagny, que também é chefe de polícia em Bergen. As outras duas filhas de Scott também teria sido abusadas por ele.

Na denúncia feita pela jovem, o método utilizado pelo chefe de polícia para abusar as filhas era drogá-las para transportar as meninas inconscientes para uma área de floresta na cidade. Nesse local, o pai e outros homens abusavam sexualmente e agrediam as crianças.

Courtney relatou que o pai ameaçava ela e as irmãs de matar a mãe das meninas caso elas contassem sobre os abusos.

“Courtney foi levada para floresta e havia o que pareciam ser outros homens de meia-idade presentes com máscaras nos rostos. Ela se lembra de haver fogo e animais sendo queimados, e que eles cantavam como se fossem um ritual. Ela foi abusada sexualmente naquela floresta pelo réu Slevin (vizinho da família), pelo pai do réu e por alguns dos outros homens presentes”, aponta trecho do processo movido pela jovem.

A mãe das vítimas, Jeanne Tamagny, entrou com um processo de separação contra o marido e ingressou como autora na ação movida por Courtney.

Mesmo com denúncias de filha, pai nunca foi preso por abuso em ‘culto sexual’

Sirene
Mesmo após denúncias, pai que abusou das filhas seguiu como chefe de polícia. (Foto: Pixabay)

Desde o início do processo movido pela filha, o pai dela e os demais investigados não foram presos. Um vizinho da família chegou a processar Courtney por difamação após ser citado dentro da ação.

Para manter o tema em discussão, Courtney constantemente debate em podcasts e nas redes sociais para contar sobre os abusos sofridos.

Além disso, mesmo com todas as denúncias recebidas, o pai das vítimas segue como chefe de polícia em Bergen.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.