Uma funcionária do bar onde o médico Leonardo Matheus Janeri Barbosa, de 24 anos, sofreu as queimaduras que provocaram a sua morte em novembro deste ano foi indiciada por homicídio culposo por imprudência pela Polícia Civil. Ela responde pelo crime em liberdade.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, imagens das câmeras de monitoramento do estabelecimento comercial foram fundamentais para esclarecer o que aconteceu na noite em que a tragédia ocorreu.
“Essa venezuelana de 44 anos, que foi formalmente indiciada, ela realmente agiu por conta própria, além das suas funções. Extrapolando as suas funções que eram auxiliares de limpeza e não teve o treinamento para o acendimento de lareiras, devido ao fato de não ser a sua função”, declarou a delegada Tathiana Guzella, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPP).
Na ocasião, Barbosa estava na companhia de amigos em um bar da cidade quando uma das lareiras que ficam em cima das mesas se apagou. Na sequência, a funcionária, que não era responsável pela função, foi acender e acabou derramando o produto. O líquido inflamável juntou com outra lareira já acesa e causou um incêndio que atingiu o médico e outro colega.
Os dois foram socorridos e encaminhados ao hospital, mas enquanto o amigo da vítima fatal teve apenas o braço queimado, o médico não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois.