Para a Polícia Civil, o GM preso na última sexta-feira (13) negou a acusação e disse que ajudou a socorrer Matheus Evangelista quando percebeu que ele estava ferido (Foto: Eliandro Piva/RICTV Londrina)

O agente foi preso na última sexta-feira (13) e negou o crime durante o depoimento; seu companheiro está preso desde o dia 15 de março, quatro dias após o crime

*Com informações do repórter Guilherme Batista, da RICTV Londrina

A equipe da RICTV Londrina conseguiu o depoimento do Guarda Municipal suspeito de atirar contra um jovem de 18 anos na Zona Norte de Londrina, no norte do Paraná, no dia 11 de março. Para a Polícia Civil, o GM preso na última sexta-feira (13) negou a acusação e disse que ajudou a socorrer Matheus Evangelista quando percebeu que ele estava ferido. Confira:

 

No entando, a versão dos suspeitos já teria sido desmentida por testemunhas ouvidas pela Polícia Civil nas últimas semanas, entre elas, outro GM que teria ficado dentro da viatura durante a abordagem na festa. Os três foram até o local onde o jovem foi morto com o objetivo de checar uma denúncia de pertubação de sossego. 

Um dos agentes está preso desde o dia 15 de março, o terceiro agente permanece afastado e sem receber o salário. Os advogados de defesa argumentaram que as prisões são desnecessárias, já que os agentes não teriam feito nada para atrapalhar as investigações, mas para a Justiça, se eles permanecessem em liberdade poderiam intimidar testemunhas ou recolher e alterar provas do local do crime. 

A defesa de um dos agentes protocolou um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e aguarda uma resposta. A Delegacia de Homicídios de Londrina tem 30 dias para concluir as investigações. O delegado afirmou que só vai se pronunciar depois que o inquérito for finalizado. 

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