Golpista galã é preso novamente em Curitiba usando disfarce de professor

Professores em greve reconheceram o rapaz pelas fotos publicadas no Portal RIC Mais e chamaram a polícia

Falso médico, falso enfermeiro, falso socorrista, falso fisioterapeuta e, agora, falso professor. O estelionatário Rodrigo José Luiz, de 28 anos, já conhecido da polícia como “galã do SAMU” ou “enfermeiro conquistador”, foi preso na noite desta sexta-feira (15), na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico de Curitiba, junto com professores da rede estadual que estão em greve.

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A história ficou confusa? A gente explica. Rodrigo estava usando o disfarce de professor de educação física para fazer novas vítimas. Inclusive, uma professora de Francisco Beltão já teria prestado queixa na polícia depois de acolher o conquistador em sua barraca, durante acampamento no Centro Cívico, e ter o celular e outros pertences roubados.

Os professores reunidos na Praça Nossa Senhora de Salete reconheceram o rapaz das reportagens da RICTV Record e fotos publicadas pelos Portal RIC Mais e chamaram a polícia. Os policiais encontraram com o rapaz dois cartões de crédito roubados e um aparelho de aferir pressão.

Rodrigo José Luiz já havia sido preso em agosto do ano passado, mas alguns meses depois voltou para as ruas em liberdade condicional. Ele costuma se apresentar como enfermeiro, socorrista, médico ou fisioterapeuta, e geralmente diz trabalhar para o Exército, Marinha, Samu ou Corpo de Bombeiros. Para convencer as vítimas, Rodrigo tem fotos usando fardas de várias corporações e aparelhos utilizados por profissionais de saúde. Esta é a primeira vez que o golpista usa um disfarce que não é ligado à área médica.

Há algumas semanas, uma jovem de 24 anos procurou a RICTV para contar que havia sido enganada pelo falso enfermeiro. O rapaz, que supostamente perdeu os pais em um trágico acidente de carro, conquistou toda a família da moça e roubou R$ 1.200 reais.

O delegado José Sudário da Silva pede que outras vítimas do estelionatário compareçam a Delegacia de Furtos e Roubos em Curitiba para reconhecer o suspeito. “É importante que mais vitimas procurem a polícia para reconhecer o indivíduo e registrar boletim de ocorrência”, disse o delegado. O estelionatário já age desde 2008, e geralmente conhece às vítimas pela internet.

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