Rozalba Maria Grime, de 26 anos, acusada de assassinar uma grávida e roubar o bebê da barriga da vítima, na cidade Canelinha, no dia 27 de agosto, fez um exame sanidade mental nesta quinta-feira (22), em Brusque, Santa Catarina.

O pedido para a realização do teste clínico foi feito no dia 28 de agosto pela antiga defesa da acusada. No texto, foi solicitada a “instauração de incidente de sanidade mental”, baseado no “histórico de abortos recorrentes” e “influência de estado puerperal”.

O pedido foi deferido pelo juiz Luiz Fernando Pereira de Oliveira, da comarca de Tijucas, aconteceu no mês passado, após a defesa de Rozalba solicitar o teste.

Durante o depoimento em que confessou o crime, Rozalba disse à Polícia Civil que esteve grávida no fim de 2019, mas sofreu um aborto espontâneo em janeiro deste ano. A defesa não apresentou documentos ou consultas médicas que comprovem o fato.

Rodrigo Goulart, novo defensor público da acusada, acredita que ela tenha distúrbios psíquicos, e por isso solicitou o exame. Ele afirmou que irá trabalhar por um julgamento justo, de acordo com o quadro psíquico de Rozalba, caso se comprove a incapacidade mental.

No dia 8 de setembro, o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) manifestou-se contrário ao pedido da defesa. Segundo os promotores Alexandre Carrinho Muniz e Mirela Dutra Alberton, não foi comprovado “que a acusada se enquadra nos conceitos aceitos pela medicina como de mulher que teve abortos recorrentes”.

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