Grávida de seis meses, Ana Clara Leite Bispo, de 18 anos, foi assassinada brutalmente a pauladas na tarde do último sábado (2), em Trindade, município de Goiás. O principal suspeito do crime é o cunhado de Ana Clara, que estaria visitando o irmão. O corpo da jovem foi encontrado pelo marido, Rodrigo de Souza, de 34 anos, no quarto do casal.

Companheiro de Ana Clara, Rodrigo saiu para trabalhar enquanto a jovem ficou em casa recebendo os familiares. O homem revelou que o irmão e o pai estariam na residência do casal quando ele saiu do local. Além da família de Rodrigo, a mãe de Ana Clara também teria visitado a filha minutos antes dele deixar a casa, revelou o homem em entrevista à Record Tv.
“Eu saí cedo para trabalhar, conversei com a minha esposa, dei um abraço nela, um beijo nela. Aí deixei meu pai aqui, deixei minha sogra e irmão aqui e fui trabalhar”, afirmou Rodrigo.
Gravida é morta no quarto do casal
Ao retornar do serviço, o homem chamou a esposa para que abrisse o portão, mas não recebeu retorno. Em seguida, decidiu pular o portão da residência e foi até o quarto do casal. Ao entrar no cômodo, encontrou Ana Clara deitada e acreditou que a companheira estava apenas dormindo. Na tentativa de acordá-la, Rodrigo notou que a mulher estava morta.
Sem notar a presença do irmão e do pai, o homem decidiu acionar a polícia e denunciar o crime. No local, foram encontrados lençóis e uma barra ensanguentada, além de móveis revirados.

“Matei a mulher do Rodrigo”, teria tido o cunhado
Segundo Rodrigo, ele recebeu uma ligação do irmão mais novo contando que o irmão teria confessado ter matado Ana Clara a pauladas e teria pedido um empréstimo para fugir da cidade.
“Meu irmão ligou para o outro irmão, o caçula, falando que tinha matado minha esposa. Ele ligou confessando, falou: me ajuda, pelo amor de Deus, me ajuda que matei a mulher do Rodrigo, me arruma um dinheiro, que quero vazar aqui. Mas meu irmão disse que não iria participar”, revelou o marido de Ana Clara à Record TV.
Ao chegarem na residência, os policiais encontraram o pai de Rodrigo e o levaram para prestar depoimento. O homem foi solto pela falta de provas, já o principal suspeito continua foragido. A Polícia Civil (PCGO), por meio do Grupo de Investigação de Homicídio de Trindade, continua as investigações sobre o caso e busca pelo irmão de Rodrigo.
*Com supervisão de Guilherme Becker
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