Preso, o homem debochou da morte do policial durante entrevista (Foto: Clemar Mallmann)

Durante entevista, Guga canta em risadas uma música e diz ser uma homenagem ao “defunto”: “faca que não corta, amigo que não presta”

Nessa sexta-feira (25), policias da Delegacia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, prenderam Erikson Piaceski, também conhecido como Guga, de 40 anos, que confessou ter matado o ex-policial militar Rodrigo Lourenço, de 36 anos, no dia 25 de dezembro, em São José dos Pinhais. 

Dinheiro, mulher e um dedo cortado

Segundo o delegado Michel Carvalho, a motivação do crime fica em três elementos. “Começou com o dedo, cerca de dois dias antes do desaparecimento, esses dois ex-policiais vão até a casa do Guga, cortam o dedo dele como uma forma de “punição” por terem visto vídeos e conversas no celular do Guga”.

Michel explica que as conversas encontradas tinham a ver com envolvimento de droga e questões com mulheres. “Eles tentam cortar o dedo dele, esse foi o primeiro motivo. O segundo motivo é que a companheira de Guga abandona ele e passa a sair com esses ex-policiais, pernoitar em hotéis e chega a ir até em um motel da cidade com o Rodrigo Lourenço”.

O terceiro motivo, segundo o que aponta o delegado, é que a mulher do Guga teria pego seu cartão com aproximadamente R$ 6 ou 7 mil e gasto por completo. “Na noite de natal, dia 24, Guga toma ciência desses fatos e aí decide praticar esse crime”, diz Michel Carvalho. 

Prisão temporária

A prisão do assassino confesso é temporária, de 30 dias. Porém, a polícia não descarta a particição de outros indivíduos no crime. “Nós vamos continuar com quebra de sigilos e demais atos investigatórios para confirmar quem é esse rapaz, que nós temos uma convicção: ele foi ajudado por alguém, isso é uma certeza. Nós não descartamos a participação do Rodrigo Jacques, uma vez que ele estava escondido no litoral porque estava com medo do Guga. Se o Guga tivesse pego o Rodrigo Jacques e o Rodrigo Lourenço na mesma casa, naquela noite, ambos teriam sido mortos”, afirma o delegado.

Guga debochou do crime

Durante entrevista, Guga canta em risadas uma música e diz ser uma homenagem ao “defunto”: “faca que não corta, amigo que não presta”.  

Assista reportagem completa!