Um homem, de 40 anos, foi assassinado por um vizinho, de 74 anos, após uma discussão sobre o volume de uma caixa de som. Rafael Moreno estava almoçando na casa da tia com alguns familiares quando Sérgio Díaz foi até a residência para falar sobre o volume da música e o matou. O idoso é ex-policial e está em prisão preventiva na Argentina.

Colagem homens discutindo e homem assassinado.
Assassinado por vizinho, Rafael Moreno estava comemorando o natal (Foto: reprodução TN)

Rafael Moreno foi morto com um tiro no abdômen após uma discussão com insultos, ameaçadas e empurrões na frente das residências. A vítima foi levada pela família ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi gravado por uma testemunha e repercutiu nas redes sociais, dividindo opiniões.

Os moradores da região também se mobilizaram para pedir justiça por Rafael, distribuindo flores, velas e fotos da família na rua. O protesto também contou com a presença da Polícia local. O caso foi registrado como homicídio qualificado com uso de arma de fogo e porte ilegal de arma de guerra, visto que o revólver de Días não era licenciado.

Esposa do ex-policial teria testemunhado o crime

A esposa de Días também testemunhou o crime, mas não interviu. Alguns moradores alegaram que além de não impedir o ataque, a mulher tentou minimizar o assassinato e justificar a ação do ex-membro da Polícia Federal Argentina, segundo o portal TN (Todas Notícias).

Apontada como cúmplice, a esposa do ex-policial faleceu meses após o crime que ocorreu na véspera do natal do ano passado, no dia 24 de dezembro.

Polícia em frente à casa de Rafael Moreno.
Polícia esteve presente em protesto sobre o homem assassinado por vizinho (Foto: reprodução/ TN)

“Meu irmão jamais será ressuscitado”, lamenta irmã do homem assassinado por vizinho

Segundo a irmã do homem assassinado por vizinho, apesar da confiança jurídica, o julgamento também será uma batalha emocional para a família.

“Espero que tenhamos força suficiente para seguir em frente com nosso clamor por justiça. Será muito difícil lembrar daquela noite, ver o assassino do meu irmão. Peço a Deus que ilumine as mentes e toque os corações dos futuros jurados e juízes para que o condenem adequadamente. Meu irmão jamais será ressuscitado, mas é um pequeno consolo diante de tanta dor.”

Yamila Días também afirmou que os familiares aguardam por justiça e estão reunindo forças para a data.

“Estamos ansiosos para saber que vamos conhecer essa pessoa no julgamento e reviver os eventos daquela noite. Estamos reunindo forças”, afirmou Yamila Díaz, irmã da vítima, ao portal TN .

A audiência está prevista para o final do ano e será presidida pela Juíza Lucila Pacheco, do Segundo Juizado Criminal de La Matanza.

*Com supervisão de Guilherme Becker

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.