A vítima e sua esposa estavam na parte externa de um bar quando foram surpreendidos pelo atirador
Um homem foi morto no Largo da Ordem, no centro de Curitiba, na noite desta sexta-feira (23), um pouco antes da meia-noite. Alex Rodrigues dos Santos Olimpio, 27 anos, perdeu a vida no local, antes da chegada do socorro. Tudo foi flagrado por uma câmera de segurança.
Morto do Largo da Ordem
Segundo testemunhas, Alex e sua esposa tomavam cerveja, na parte externa de um bar, quando foram surpreendidos por um desconhecido. O criminoso, que vestia um moletom com capuz, desferiu um tiro que acertou na testa do homem e, em seguida, já com ele caído, atirou mais três vezes e fugiu.
No momento do crime, aproximadamente 300 pessoas circulavam pelo centro histórico da capital e o autor dos disparos aproveitou o movimento e se misturou na multidão para despistar a Guarda Municipal.
Notícias Relacionadas
Casado há 9 meses
A única testemunha do crime ouvida é a esposa da vítima, ela disse que foi tudo muito rápido e sequer conseguiu visualizar o rosto do atirador. À polícia, ela também contou que os dois eram casados há nove meses e que não faz ideia do que possa ter motivado o assassinato. Ainda segundo a jovem, Alex era trabalhador e realizava entregas como motoboy durante o dia.
Passagens pela polícia
Na delegacia, onde a esposa de Alex foi conduzida para prestar declarações sobre o crime, foi descoberto que havia um mandado de prisão preventiva contra ela por tráfico de drogas. Por esse motivo, ela acabou ficando presa.
Já Alex não tinha nenhum mandado em aberto contra ele, por outro lado, pelo menos duas passagens pela polícia constavam em sua ficha criminal. A primeira vez em 2015, quando foi detido por receptação e falsidade ideológica e a segunda vez por tráfico de drogas, falsidade ideológica e corrupção de menores.
Câmeras de segurança do Largo da Ordem
Uma câmera de segurança, da Prefeitura Municipal de Curitiba, flagrou o momento que o homem foi morto no Largo da Ordem. Nas imagens é possível ver quando o criminoso se aproxima, atira contra a vítima e foge. No entanto, devido a distância, não é possível ver o rosto do atirador. Elas serão usadas para ajudar a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nas investigações sobre o caso.
