Curitiba - A mãe de José Eduardo Tomacheski, de 49 anos, vive há três meses em angústia e sem notícias do filho. Ela afirma que a última vez que teve contato com a família foi em 27 de julho. Desde então, diz, não houve qualquer informação segura sobre o paradeiro dele.

Segundo a mulher, o desaparecimento ocorreu após uma separação, quando Eduardo saiu de casa e passou a morar na Vila Sandra, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Antes de desaparecer, ele teria deixado alguns pertences na residência da família e mantido o último contato pelo telefone com o filho.
“É dolorido demais… não estou comendo. Diabetes subiu… minha saúde tá prejudicada”, disse a mãe.
A mulher conta que, depois da mudança para a Vila Sandra, circulavam comentários sobre um envolvimento de Eduardo com o tráfico de drogas na região. Um morador das imediações, que pediu anonimato e não pode ser identificado, confirmou à reportagem que o homem teria passado a se relacionar com traficantes antes de desaparecer. Essa testemunha também afirmou que Eduardo teria sumido após um desentendimento envolvendo uma arma emprestada a ele — informação que segue sem confirmação oficial.
Em um episódio que aumentou o medo da família, a mãe relata que um desconhecido a procurou e disse que ela deveria parar de procurar o filho, afirmando que não o encontraria mais. “A informação que eu tenho é que ele está morto”, afirmou.
Diante das ameaças e da ausência de notícias, a mulher registrou boletim de ocorrência. A mãe faz um apelo simples: “Só quero achar o corpo dele pra enterrar… é tudo que eu peço. Com isso eu fico mais tranquila”.
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