O homem que foi flagrado quando se masturbava atrás de uma adolescente, de 14 anos, em um shopping de Curitiba preferiu manter silêncio durante todo o interrogatório realizado na segunda-feira (14). O caso ocorreu no dia 20 de janeiro, no bairro Rebouças. 

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito deverá ser indiciado pela prática do delito de importunação sexual, com pena de 1 a 5 anos de reclusão. O inquérito será concluído nos próximos dias pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e encaminhado ao Poder Judiciário.

Conforme a mãe da vítima, a família estava passeando no shopping e parou em uma loja para fazer compras. Enquanto a mulher pagava pelos produtos no caixa, a filha ficou olhando as maquiagens e foi então que o homem aproveitou para cometer a importunação. 

Imagens registradas por câmeras de segurança mostram que o suspeito circula pelo estabelecimento, finge olhar produtos e mexe repetidamente na frente da calça, aparentemente cobrindo o órgão genital com a camiseta. Na sequência, ele começa a se masturbar perto da menina e passa várias vezes atrás dela. A vítima não esboça reação com a ação.

“Eu senti alguém atrás de mim. E era a mesma pessoa que já estava perseguindo a gente faz tempo. Então na hora eu fiquei bem desconfortável, mas eu não tinha percebido o quão grave era o que tinha acontecido”,

contou a adolescente, que não será identificada.

A mãe contou ainda que no vídeo é possível perceber que o homem estava com o pênis para fora, mas que a jovem só viu, no momento, que ele estava mexendo nas partes íntimas e que esbarrou nela. A mulher ainda relatou que a filha contou que “o homem estava ofegante atrás dela e que ele estava com a mão nas partes íntimas” quando estavam saindo da loja.

“Foi quando eu retornei à loja e pedi que a moça me alertasse o que tinha acontecido, só que ela já estava olhando as imagens, então eu já tinha certeza do que tinha acontecido”, disse ela. A mulher ainda explicou que pediu ajuda aos seguranças do shopping, mas que eles o encaminharam para fora do estabelecimento e não o detiveram.

O identidade do suspeito foi descoberta depois que o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil.

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