Um homem gravou uma mulher em um provador, enquanto experimentava uma calça em um shopping de Bogotá, na Colômbia, no último domingo (2). A ação foi flagrada pela própria vítima, que confrontou o agressor e a família, que debochou da situação e gerou uma discussão acalorada na loja.

A mulher, identificada como Leidy Camargo, denunciou o caso nas redes sociais, publicando dois vídeos do momento do ocorrido. Nas imagens, é possível ver um celular gravando por baixo da parede divisória dos provadores da loja, enquanto a jovem provava uma calça.
Leidy informou aos funcionários da loja sobre o ocorrido, mostrando-os as imagens do flagrante. Segundo o depoimento publicado no Instagram, os funcionários disseram então que eles já haviam chamado a atenção dele e que ele já teria apagado os vídeos antes da uma eventual chegada da polícia, com um supervisor do estabelecimento a aconselhando a confrontar o homem por conta própria.
“Vendo que ele ia sair e ninguém estava fazendo nada, fui até aquele que estava com sua mãe, seu irmão mais novo, seu pai e seu avô”, escreveu a vítima.
A vítima então confrontou o homem de jaqueta verde e óculos, que aparenta ser menor de idade e é apontado como o autor das gravações no provador, e a família, tentando explicar o ocorrido e pedidndo ao rapaz para que mostre a galeria e a lixeira do celular. Entretanto, familiares já iniciaram uma discussão com insultos.
“Peço para o cara me mostrar a galeria dele e como era de se esperar não tinha nada, então peço para ele abrir a lata de lixo e o vídeo que ele fez de mim não estava mais lá, mas tinha um vídeo em que dava para ver alguns metros abaixo de um provador, o que confirma o que estou dizendo, aí eles começam a me insultar”, descreveu a vítima.
Nas imagens, é possível ver que a mãe do rapaz debocha da situação, com a mãe do rapaz perguntando à moça se o vídeo “é para o Facebook ou para o TikTok?” e fazendo pose para a câmera, com o pai e o avô do jovem também ofendendo a vítima.
Ainda no depoimento escrito nas redes sociais, a vítima disse que ninguém foi punido, com a polícia local alegando que “gravar não é crime”, mas admitindo o desconhecimento sobre a lei para casos como este.
“O rapaz já tinha apagado os vídeos e me dizem que a única prova é o vídeo que gravei, mas que não era prova suficiente para incriminá-lo”, explicou Leidy.
Veja o momento do flagrante no provador e discussão na loja
*Com supervisão de Jorge de Sousa.
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