Um homem morreu após fumar um cigarro de maconha que havia encontrado no chão, sem imaginar que a droga estava contaminada com fentanil, um potente opioide sintético responsável por milhares de mortes a cada ano nos Estados Unidos.

A vítima, Michael Lordson, pai de duas crianças e funcionário de manutenção em um cassino na cidade de Laughlin, em Nevada (EUA), enviou uma mensagem à namorada dizendo que era seu “dia de sorte” logo após achar o cigarro. Poucas horas depois, desmaiou no trabalho e morreu.
O laudo médico confirmou intoxicação por fentanil, substância até 50 vezes mais forte que a heroína. Nenhuma outra droga foi encontrada em sua posse.
A avó de Michael, Tamula Mercer, de 65 anos, contou que o neto nunca foi usuário de drogas pesadas. “Ele fumava maconha. Nós até fumávamos juntos, porque é legal, mas ele detestava álcool e não gostava do efeito que causava. Nunca pensei que perderia meu neto dessa forma”, relatou, emocionada.
Homem morre após fumar cigarro de maconha: contaminação por fentanil
O caso chamou atenção para o avanço da contaminação acidental por fentanil, que vem transformando o consumo recreativo de drogas em um risco fatal. Especialistas alertam que pequenas quantidades do opioide podem causar overdose imediata, mesmo quando misturadas a outras substâncias.
Desde a morte de Michael, Tamula passou a integrar grupos de conscientização sobre o fentanil, buscando alertar a população sobre os perigos do contato com drogas desconhecidas.
O caso foi lembrado durante o 5º Encontro Anual “Vozes Perdidas por Fentanil”, realizado no último sábado (18), em Washington, evento que homenageia vítimas e reforça a necessidade de políticas públicas de prevenção.
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