Curitiba - Gustavo Silva Xavier, de 29 anos, tinha marcado, horas antes de ser baleado, um almoço de Páscoa com a família na casa dele, que iria acontecer no domingo (20). O homem foi morto com um tiro no peito na noite desta quinta-feira (17), no bairro Portão, em Curitiba. O suspeito é um policial militar.

A mãe do jovem conta que viu o filho pela última vez na tarde de quinta (17) quando Gustavo foi até a casa dela dizendo que estava com saudade. Neste mesmo dia, os dois combinaram um almoço de Páscoa na casa da vítima.
“Ele passou lá em casa por volta das 16h30 e 17h entrou e falou que estava com saudade. Ele falou assim ‘mãe, vamos deixar certo, domingo de Páscoa a gente vai assar uma tilápia lá em casa, vai almoçar com a gente’, depois ele me deu um abraço e um beijo e foi a última vez que eu vi ele”, relatou a mãe da vítima à RICtv.
A mãe do homem morto a tiros agora pede por justiça e contesta a versão apresentada pelo policial suspeito que disse que Gustavo perseguiu ele.
“Isso não é verdade, ele não estava seguindo o carro dele. Não tinha nem porque o Gustavo estar seguindo o carro dele. Pelo o que a gente ficou sabendo, eles devem ter se fechado no trânsito, devem ter se desentendido por esse motivo, o policial parou meu filho e simplesmente deu um tiro nele, por desentendimento”, disse ela.
Homem é baleado no peito por policial e morre no hospital
O homem baleado no peito por um policial militar, na noite desta quinta-feira (17), no bairro Portão, em Curitiba, não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no hospital. Ele foi identificado como sendo o motorista de aplicativo Gustavo Silva Xavier, de 29 anos, e deixa uma filha de três anos e meio.

De acordo com a Polícia Militar do Paraná (PMPR), o motorista teria perseguido um agente do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) por quatro quilômetros. Em seguida, assim que o policial parou o carro na entrada de um colégio, o suspeito teria partido para cima dele, quando foi então baleado.
Gustavo havia alugado o carro em que estava para poder atuar como motorista de aplicativo. Ainda de acordo com a família, ele trabalha durante várias horas todos os dias para garantir o sustento da casa.
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