Curitiba - O motorista suspeito de atropelar de propósito o taxista Alcir Rosa de Oliveira, de 65 anos, no Centro de Curitiba, continua foragido. Henrique Werner de Mattos, de 25 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e é investigado por homicídio.

Confusão começou após colisão leve
De acordo com testemunhas, a discussão teve início depois que Henrique, que é morador de um condomínio da região encostou o carro no veículo de Alcir, que trabalhava na Rua Francisco Torres no momento da batida, em 9 de novembro. Ao descer para verificar o dano, o taxista foi atropelado em alta velocidade. O suspeito teria acelerado o próprio veículo contra ele, arremessando-o.
Protesto após sepultamento do Taxista
Alcir foi sepultado em 14 de novembro, no Cemitério Municipal Água Verde, em uma cerimônia marcada por homenagens e forte comoção. Após o enterro, taxistas organizaram um protesto pelas ruas de Curitiba. A categoria cobra rigor nas investigações da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) e exige que o suspeito seja localizado e preso.
“Usou o carro como arma”, diz sindicato
O vice-presidente do Sindicato dos Taxistas do Paraná, César Bueno, afirmou que o taxista não estava parado irregularmente.
“Existe uma diferença entre estacionar o veículo e parar para embarque e desembarque. Estacionar é deixar o carro e sair. Ele estava dentro do veículo, trabalhando, o que é permitido pela lei. Aí o cara deu um ‘totozinho’ no carro dele e atropelou. Usou o carro literalmente como uma arma”, afirmou.
Denúncias anônimas podem ser realizadas nos telefones da Polícia Civil (197) e do Dique Denúncia (181).
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.