
O empresário Renato Archilla contratou um policial militar que se vestiu de Papai Noel para matar a filha; ela sobreviveu a três disparos
Renato Grembecki Archilla, de 59 anos, foi preso nesta quarta-feira (12), em Votorantim, a 108 km de São Paulo. O empresário foi condenado a 14 anos de prisão por encomendar o assassinato da própria filha, em 2011. O conhecido “Crime do Papai Noel”.
Renato decidiu matar Renata depois que ela entrou com uma ação na Justiça para ser reconhecida como filha do empresário. Para não declarar a paternidade, ele e seu pai, avô da vítima, decidiram matá-la. No entanto, o avô acabou morrendo antes de ir a julgamento.
Então, em dezembro de 2001, ele contratou um policial militar para matar a própria filha, a publicitária Renata Guimarães Archilla. Na ocasião, o atirador se vestiu de Papai Noel e abordou a publicitária em um semáforo no Morumbi, bairro nobre da capital paulista. Ela foi atingida por três disparos de arma de fogo, mas sobreviveu.
Primeiramente, ele foi condenado a 10 anos e, posteriormente, teve a pena aumentada para 14. Por seis votos a um, os jurados decidiram que Archilla é culpado por tentativa de homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, além do agravante de o réu ser pai da vítima. Archilla respondia em liberdade, mas na madrugada desta quarta, foi preso por policiais do Decade (Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas).
O Portal R7 entrou em contato com a defesa do empresário, mas não obteve retorno. Já a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que ele foi encaminhado à carceragem do 77° DP (Santa Cecília, em São Paulo), onde aguarda para ser transferido para uma penitenciária.
O PM foi reconhecido pelo crime e condenado. Ele também foi expulso da corporação.
Assista à reportagem feita pela Record TV, em 2017, sobre o caso:
*Com informações do R7