O taxista Alceu Alves Taborda, de 58 anos, morreu na noite de sexta-feira, no Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele estava internado desde o dia 13 de janeiro, quando foi atropelado por uma mulher que se identificou como ex-esposa dele, no bairro Butiatuvinha, em Curitiba, e não resistiu aos graves ferimentos. No dia do atropelamento, a motorista teria passado por cima dele com o carro pelo menos quatro vezes.

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De acordo com o relato de testemunhas, a motorista circulava em alta velocidade com o homem em cima do capô do carro, o táxi que ele usava para trabalhar. Quando a vítima caiu do carro, a mulher voltou com o veículo e o atropelou propositalmente.

Testemunhas viram atropelamento

“A gente estava aqui na chácara e desceu esse táxi com este taxista agarrado no capô, pendurado no capô, em alta velocidade. Eu peguei o carro para ir atrás para ver o que estava acontecendo, se era um assalto, alguma coisa, aí ele caiu nesta curva. Aí ela voltou com o carro e passou por cima umas quatro vezes em cima dele”, contou Edmundo Gim, morador da região.

O soldado Fernandes, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), afirmou que a suspeita descreveu que a situação se tratou de uma briga de casal. No entanto, não chegou a explicar o que teria motivado a atitude, por estar muito nervosa, nem como o homem acabou pendurado no capô.

O táxi estava alugado no nome dela, mas era o homem quem costumava trabalhar como taxista.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.