Raymond Lazarine que matou a sua esposa e alegou estar dormindo no momento do crime foi condenado a 75 anos e ao pagamento de uma multa de 75 mil dólares em Houston, no Texas, nos Estados Unidos da América, na última semana.
O crime ocorreu em dezembro de 2013, na ocasião, após assassinar a esposa com seis disparos de arma de fogo, o condenado ligou para o próprio filho e declarou ter sonhado que havia atirado na mulher.
No entanto, quando Nathan Lazarine chegou a residência dos pais, percebeu que o relato do pai não fazia parte de um sonho e a vítima havia sido atingida por várias balas, inclusive, duas na cabeça e uma nas costas.

Durante o julgamento, a defesa de Raymond sustentou a tese de ação involuntária durante o sono, mas o depoimento de Krysta Johns, de 46 anos, filha da vítima e ex-enteada de Raymond, complicou o suspeito. Segundo a mulher, o assassino da mãe era abusivo e um alcoólatra inveterado. Além disso, ela havia testemunhado a mãe ser ameaçada de morte por ele tantas vezes, que ela já não se preocupava mais.
Defesa tenta provar sonambulismo
Os advogados de defesa tentaram comprovar que o homem falava a verdade:
- quatros colegas de cela de Raymond declararam, em juízo, ter testemunhado vários episódios de sonambulismo do acusado. Segundo eles, o homem costumava caminhar dormindo tanto a noite como de dia;
- resultados de exames de análise de sono que mostravam que ele era capaz de se mover durante a fase REM, quando o corpo deve estar em estado de repouso.
Porém, o juíz não se convenceu e nenhuma prova foi capaz de livrar Raymond do cárcere.
*Este conteúdo foi elaborado a partir de matéria publicada originalmente no R7