Curitiba - O homem que matou a enteada com diversos golpes de casa em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, confessou o crime à filha antes de admitir a culpa à Polícia Civil do Paraná (PCPR).

“Ele me ligou, antes de ir na delegacia, e confessou para mim. Ele falou que foi ele”, disse a mulher em depoimento à Polícia Civil.
O fato do homem ter confessado primeiro o crime à filha e não ter se retratado desde então à família da vítima demonstra um “comportamento frio”, segundo a advogada da família da adolescente morta, Elda Zampoli.
“Ele ficar em silêncio, não colaborar e não se retratar é de uma pessoa muito fria”, disse Zampoli.
Homem que matou a enteada foi xingado ao ser preso em Colombo

Camila Vitória Pio Pontes, de 17 anos, foi morta por golpes de faca pelo ex-namorado da mãe, Valdinei Luciano Antunes, 42 anos, no dia 10 de julho, em Colombo. Oito dias depois, Valdinei se apresentou à Polícia Civil e foi preso.
Amigos e familiares da vítima acompanharam o momento da prisão e fizeram gritos de protesto: “Assassino, vagab***, filho da p***”.
“No primeiro momento, ele veio com a advogada dele, se apresentou, exerceu o direito de ficar em silêncio e foi embora. Nós continuamos juntando os elementos para poder solicitar a prisão dele e agora que ele acabou de chegar ainda não conversei com ele. Nós fizemos um levantamento, a própria câmera de segurança, fizemos um levantamento de que a hora que a mãe da vítima saiu até a hora que a mãe da vítima chegou e, nesse tempo todo, a única pessoa que entrou na residência foi ele, esse foi um dos elementos”, comentou o delegado Herculano de Araújo.
Veja o momento da prisão:
Estudiosa, dedicada e religiosa: quem era a estudante morta em Colombo
A adolescente morta em Colombo foi identificada como Camila Vitória Pio Pontes. A jovem morava com a mãe em uma residência no bairro Ana Terra e estava sozinha quando o padrasto invadiu o local e desferiu vários golpes de faca.

Apesar da juventude, Camila já trabalhava como trancista e sonhava em ser médica veterinária. A adolescente era apaixonada por animais e muito vaidosa.
Além disso, Camila guiava o destino da vida pela fé. A moça pertencia a uma igreja e atuava como catequista. Na tarde do crime, a adolescente estava em casa, pois era o primeiro dia de férias.
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