Curitiba - A família de Robson de Freitas, homem que morreu uma semana após ser queimado pelo próprio irmão, disse que o suspeito já esfaqueou a vítima anteriormente e chegou a ser preso por três meses por agredir uma namorada. O jovem teve o corpo incendiado pelo irmão no dia 5 de março, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

De acordo com a família, ele deu duas facadas na perna do irmão, que teve ferimentos leves. O suspeito também já foi preso, por três meses, em 2014, por tentativa de homicídio contra uma namorada.

“Boca torta” motivou crime; suspeito diz que está arrependido
Em depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (19), o homem que teria matado o próprio irmão incendiado após jogar querosene no corpo dele disse que a motivação do crime foi um xingamento da vítima por conta de uma deficiência. Robson de Freitas, de 31 anos, teria chamado o irmão de “boca torta”.
No relato à polícia, o investigado disse que estava usando querosene para limpar uma bicicleta e que tinha fósforos no bolso porque é fumante. O delegado revelou também que o suspeito chorou durante o depoimento e alegou ter agido de forma impulsiva.
“Ele disse que estaria arrependido. Como não havia uma ordem de prisão para ele nem situação flagrancial, a Polícia Civil apenas o ouviu e o liberou. Isso não impede que a Polícia Civil venha a pedir a prisão dele para que responda pelo crime preso”, acrescentou Andrade.
Robson pulou na piscina para se salvar após ser queimado pelo irmão
Com o corpo em chamas, Robson tentou quebrar parte do encanamento da casa para apagar o fogo. Em seguida, como isso não deu certo, ele conseguiu pular em uma piscina que estava montada nos fundos do terreno. Ele então foi socorrido e encaminhado em estado grave, com queimaduras por todo o corpo, para o Hospital Evangélico.
Robson deixa esposa e uma filha de 4 anos. Corpo foi sepultado na tarde desta quarta-feira (19).
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