Um homem que matou a sobrinha com um golpe de facão, durante uma crise de ciúmes, foi solto em Rio Branco do Sul, na na Região Metropolitana de Curitiba, depois de obter a autorização da Justiça para responder ao crime em liberdade. 

Adão Faria Cardoso se apresentou na delegacia na última sexta-feira (16), após assassinar Leidy Luana Peixoto, de 20 anos, na madrugada de quinta-feira (15), na frente de vários amigos da vítima. 

Testemunhas relataram à RIC Record TV que depois de sair da cadeia, ele passou a ameaçar as pessoas que presenciaram o crime. 

Segundo a polícia, Adão é um homem perigoso e possui inúmeras passagens, entre elas, uma por estupro e ameaça, o que motivou sua prisão por sete anos.

Tio mata sobrinha

Leidy Luana Peixoto, de 20 anos, foi assassinada com um golpe de facão no pescoço durante a madrugada quando conversava com amigos . De acordo com informações de testemunhas, a jovem casou aos 16 anos e depois de ter um filho, precisou voltar para casa porque a relação não deu certo. No entanto, a partir daí, passou a sofrer investidas do tio, irmão de sua mãe e que morava na casa ao lado, que seria apaixonado por ela

“Ele tinha muito ciúmes dela, era parar alguém falar com ele, dos amigos nossos, ele já ficava em cima, louco. Ele bebia, usava droga”,

conta Diego Faria, ex-namorado de Leidy. 

“Era um ciúmes doentio, ele não gostava que a gente conversasse com ela porque ela era uma menina alegre, que conversava com todo mundo, dava risada, ela brincava, ela vivia a vida dela”, relata um dos colegas.

O tio que matou a sobrinha já havia sido preso por estupro. (Foto: Reprodução)

No dia do crime, Leidy estava conversando com amigos nas proximidades de casa quando foi surpreendida pelo tio e golpeada no pescoço. Mesmo ferida, ela ainda conseguiu correr por alguns metros até cair morta. “Nós estávamos todos na frente da casa dela, quando do nada o tio dela saiu e veio pra cima. Os piá correram e na loucura deixaram ela lá. Nisso, ele pegou, voltou atrás, pegou ela distraída e deu a facada”, completa Diego. 

avó da jovem e mãe de Adão culpa a bebida pela tragédia em família. “Foi bebida, eles ficavam todo dia até a tarde bebendo na rua. A mãe chegava do serviço, a menina saia para a rua beber. Ele tem problema, precisava tomar remédio, mas parou de tomar, diz Tereza Cardoso. Para a idosa, o filho apenas não queria que a sobrinha se envolvesse com a pessoa errada