Um vigilante e um advogado foram presos nesta sexta-feira (3) suspeitos de criarem um grupo em um aplicativo de mensagens com mais de 300 participantes e cobrar R$ 10 para passar informações internas da polícia em Londrina, no Norte do Paraná. De acordo com Polícia Militar (PM), eles divulgavam locais de blitz, para que as pessoas pudessem evitar a fiscalizaçã.

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Eles devem responder pelo artigo n° 296, que consiste em “falsificar ou se autorizar de emblemas e símbolos oficiais”, afirma o Coronel Castro da PM. Ele ainda explica que a ação dos suspeitos pode ter o agravante de fraude e estelionato, mas que o delegado responsável irá avaliar o caso.

Participantes do grupo salvaram as conversas e fizeram uma denúncia. Como os supostos organizadores usavam o número de telefone pessoal para participar, foram facilmente identificados pela polícia, aponta o Coronel. “Eles estavam tentando fraudar e enganar a população com o nome da instituição a fim de que as pessoas acreditassem que policiais iriam passar informações ilícitas para beneficiar criminosos”, afirma Castro.

Até o momento de fechamento desta matéria, não há informações sobre a identidade destes dois suspeitos.

Veja prints do grupo: