
Motorista teria arrancado o veículo com a porta aberta após finalizar a corrida e expulsar passageiras
*Do r7
Uma discussão por causa do funcionamento do cinto de segurança teria feito um motorista de aplicativo arrancar seu veículo durante o desembarque de uma idosa, na região dos Jardins, zona oeste de São Paulo. A senhora sofreu luxações no braço direito e no cóccix.
“Foram oito minutos de terror”. A denúncia foi feita pela filha da idosa, Claúdia Spagnolo, que solicitou a corrida. No último dia 30, às 21h30, Claúdia teve alta do Hospital Nove de Julho e voltava para casa com sua mãe e acompanhante. As duas solicitaram o serviço de aplicativo em direção ao Itaim. Logo que entraram no carro, elas tentaram colocar o cinto de segurança, mas não conseguiram. “Minha mãe indagou o motorista sobre o cinto de segurança, porque ela não conseguia afivelá-lo. O taxista já respondeu de maneira rude, dizendo que o cinto não estava quebrado.”
A corrida continuou até a alameda Casa Branca, na altura da alameda Franca. “Pedi a ele que parasse um pouco o carro e nos ajudasse a colocar o cinto. Ele nada respondeu, parou o carro e mandou a gente descer rápido”.
A passageria conta que foram apenas três minutos entre o início da corrida e a explosão do motorista. “Eu saí e tentei fechar a porta, mas não consegui porque o cinto ficou do lado de fora. Enquanto isso, minha mãe tentou descer do outro lado do carro, mas o taxista não esperou, engatou a marcha e arrancou em alta velocidade”, conta.
Segundo o relato, o motorista saiu com as duas portas abertas, sendo que a da direita bateu contra uma caçamba que estava parada na rua. Em seguida, chegaram quatro pessoas para socorrer, pensando se tratar de um assalto.
A corrida terminou às 21h38 e o pagamento de R$ 7,02 foi cobrado normalmente pela empresa.
Outro lado
A 99 informou após a denúncia que bloqueou o motorista da plataforma e que reitera seu compromisso com a segurança de seus passageiros e profissionais. “Repudiamos qualquer ato de violência e estamos prestando a assistência devida à passageira e sua mãe.”
Leia também: