A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, nesta segunda-feira (29), uma idosa suspeita de ter matado, por envenenamento, dois ex-companheiros em um intervalo de menos de um ano, em Ubiratã, no oeste do estado. De acordo com a investigação, a suspeita, que tem 65 anos, usou um herbicida para cometer os crimes. Segundo o delegado responsável pelo caso, as mortes foram motivadas por questões patrimoniais.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, nesta segunda-feira (29), uma idosa suspeita de ter matado dois ex-companheiros em um intervalo de menos de um ano, em Ubiratã, no oeste do estado. A suspeita, que tem 65 anos, supostamente utilizou um forte herbicida para cometer os crimes. Segundo o delegado responsável pelo caso, as mortes foram motivadas por questões patrimoniais.
Idosa teria usado herbicida proibido para envenenar os dois homens (Foto: Fábio Dias/PCPR)

Ao longo das investigações dos crimes, ocorridos em maio de 2022 e em janeiro de 2023, também em Ubiratã, a PCPR identificou a mesma substância tóxica nas duas vítimas. Conforme a polícia, esse foi mais um dos indícios que apontaram a relação entre os dois casos.

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“Os homicídios teriam sido motivados por desavenças e questões patrimoniais. O laudo pericial emitido pela Polícia Científica comprovou que as mortes foram causadas pela ingestão do veneno herbicida Paraquat, altamente tóxico e proibido pela Anvisa em todo território nacional”, explica o delegado André Dzindzik.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, nesta segunda-feira (29), uma idosa suspeita de ter matado dois ex-companheiros em um intervalo de menos de um ano, em Ubiratã, no oeste do estado. A suspeita, que tem 65 anos, supostamente utilizou um forte herbicida para cometer os crimes. Segundo o delegado responsável pelo caso, as mortes foram motivadas por questões patrimonia
Suspeita foi presa em Ubiratã, mesma cidade onde os crimes ocorreram (Foto: PCPR)

Além do laudo que comprovou o uso deste herbicida, a PCPR encontrou outras evidências que apontam o envenenamento dos dois homens. De acordo com os investigadores, a hipótese mais provável é que ambos ingeriram alimentos contaminados com a substância. Entre as provas está um vídeo, gravado pela segunda vítima, em que o homem afirma acreditar que foi intoxicado pela companheira após comer um pudim. Assim, a idosa foi presa e encaminhada ao sistema penitenciário.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.