Curitiba - Um homem foi morto há cerca de sete meses no banheiro do mesmo bar em que o idoso Sivaldo Antônio Filho, de 60 anos, foi assassinado a facadas em Curitiba. Sivaldo era o proprietário e teve o corpo localizado pelo irmão. A situação ocorreu na madrugada desta terça-feira (2), no bairro Tatuquara, em Curitiba. A Polícia Militar do Paraná (PMPR) foi acionada e equipes encontraram o homem caído dentro do estabelecimento, na Rua Presidente João Goulart. Suspeita de latrocínio é investigada.

Segundo informações apuradas pelo repórter Kainan Lucas, da Ric RECORD, a suspeita é que o homem encontrado morto no banheiro do bar, há cerca de sete meses, teria sido envenenado.
“Eu não acredito até hoje. Agora eu vim aqui e vi tudo esses polícias aqui de novo”, disse a companheira da vítima encontrada morta dentro do banheiro do bar.
Relembre o caso do idoso assassinado a facadas em bar de Curitiba
Equipes da Polícia Científica e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa estiveram no local para coletar as primeiras informações do idoso morto a facadas dentro de um bar, em que é proprietário. O crime ocorreu nesta terça-feira (2).
“A vizinha durante a noite escutou barulhos estranhos, mas achou que não fosse nada. Quando ela acordou pela manhã viu bastante sangue em frente ao estabelecimento e avisou os familiares da vítima”, explicou o aspirante Mellembergs.
O delegado Ivo Viana, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), informou ao repórter Kainan Lucas, da Ric RECORD, que o comerciante sofreu dois golpes de faca e apresentava ainda um ferimento na cabeça. De acordo com ele, essa lesão pode ter ocorrido durante uma queda ou em meio a uma possível briga. A faca que teria sido usada no crime foi localizada pela equipe e será analisada pela perícia.
“O local está todo revirado, bagunçado, pode ter havido alguma briga”, afirmou.
Polícia Civil investiga suposto assalto
Ainda não há confirmação se a vítima discutiu com alguém antes de morrer ou se foi alvo de um assalto. Imagens de câmeras de segurança próximas ao ponto onde o crime ocorreu estão sendo procuradas pelos investigadores. O delegado ressaltou que nenhuma linha de apuração está descartada.
“A dinâmica [do crime] ainda está nebulosa. Ao que tudo indica pode ser um homicídio, mas a gente não pode descartar a ocorrência de crime matrimonial”, explicou o delegado Ivo Viana.
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