William Eugene Ray, de 83 anos, foi encontrado morto em um freezer de uma casa de repouso, na Flórida, nos Estados Unidos. O corpo do idoso foi achado por um funcionário após a filha, por meio de câmeras, perceber que o pai não estava no quarto onde dormia. Kristen Spencer instalou o equipamento no quarto após notar que a doença estava progredindo rapidamente.

Idoso e esposa.
Homem encontrado morto em freezer foi transferido para a casa após piora do quadro (Foto: reprodução/ New York Post)

O caso aconteceu em 26 de setembro, após Kristen notar por meio das câmeras que a luz do quarto do pai estava acesa, mas o idoso não estava no quarto. A mulher também percebeu que Wiliam saiu do quarto às 00h30 e não retornou ao quarto.

Após verificar às câmeras, a mulher ligou para a mãe, que acionou à casa de repouso. Horas depois, um funcionário do local encontrou o idoso morto em um freezer.

“Mas então as próximas palavras que saíram da boca dela foram: ‘Ele está no congelador’. E eu disse: ‘O que você quer dizer com ‘ele está no congelador’?'”, contou Spencer à Fox 13.

Segundo o Gabinete do Xerife de Pasco, a investigação preliminar não apresentou sinais de crime.

“E se não tivéssemos ligado?”, questiona filha do idoso encontrado morto em freezer

O idoso foi transferido para a casa de repouso em maio deste ano após a família notar a necessidade de um nível de cuidado que apenas profissionais treinados poderiam oferecer. Kristen afirmou que colocou o pai acreditando que seria a melhor opção e que não deseja que mais nenhuma família passe por uma situação com essa.

“E se não tivéssemos ligado para a unidade, quando eles os teriam encontrado?” questionou a filha do idoso encontrado morto em freezer.

Casa de repouso.
Homem encontrado morto em freezer era monitorado por filha. (Foto: reprodução/ New York Post)

A casa de repouso também se manifestou após a repercussão do caso e alegou que essas circunstâncias não aconteceram antes desse episódio. Conforme o Fox 3, portal internacional, o porta-voz do local também fez questão de apoiar a equipe do estabelecimento.

“Nunca vivenciamos um incidente dessa natureza em nossos muitos anos de atuação no setor de Vida Assistida. Nossa comunidade está profundamente triste com esta perda dolorosa. A dor sentida por toda a nossa equipe é indescritível”, escreveu a Waverly em nota obtida pelo New York Post.

O porta-voz da casa de repouso também pediu para que os internautas parassem de deixar “avaliações não moderadas, anônimas e não factuais” on-line. Além do pedido, o porta-voz afirmou que oferecem um alto nível de serviço, conforto e cuidado.

*Com supervisão de Guilherme Fortunato

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.