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Às 16h20 do dia 22 de setembro, Souza foi dado como morto pelo Hospital da Zona Norte, mas voltou a respirar horas depois, enquanto tinha o corpo preparado para o velório

Milton Alves de Souza, de 68 anos, que havia ressuscitado em Londrina, no norte do Paraná, enquanto estava sendo preparado para o velório, morreu na noite desta terça-feira (27) na Santa Casa de Londrina.

De acordo com a Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf), às 16h20 do dia 22 de setembro, Souza foi dado como morto pelo Hospital da Zona Norte. Por volta das 19h, a preparadora de cadáver notou que ele ainda estava respirando.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e o paciente retornou para o hospital, dessa vez a Santa Casa, onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com um quadro grave de hipotermia. Em nota, a Santa Casa informou que o idoso teve uma parada cardiorrespiratória e morreu às 22h do dia 27 de setembro.

“O paciente chegou à Santa Casa com hiportermia, sendo mantido aquecido durante toda a estada no Hospital. Ele tinha choque séptico, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), insuficiência respiratória e insuficiência renal crônica agudizada. O atestado de óbito será emitido pelo IML”, diz um trecho da nota.

A família do paciente registrou Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia de Homicídios e um advogado foi contratado para entrar com uma ação contra o Hospital da Zona Norte. “Ressuscitar ele não ressuscitou, isso não existe. Ele nunca morreu”, diz a irmã do paciente, Maria Alves de Saraiva.