Brasil - O pai da bebê Ana Beatriz, de 15 dias, esteve nesta terça-feira (15) na cidade de Novo Lino, interior de Alagoas, após o corpo da criança ter sido localizado no quintal da casa da família. A menina foi encontrada morta dentro de um armário por volta das 13h, na região da lavanderia do imóvel. O corpo foi recolhido no fim da tarde e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió.

Pai da Ana Beatriz segurando toalhinha rosa da filha
Jaelson da Silva Souza, que se encontrava em São Paulo por razões profissionais, viajou de volta a Alagoas na última sexta-feira (11) (Foto: Reprodução/Vídeo)

Jaelson da Silva Souza, que se encontrava em São Paulo por razões profissionais, viajou de volta a Alagoas na última sexta-feira (11), ao tomar conhecimento do caso que inicialmente foi tratado como sequestro. A versão foi posteriormente descartada pela polícia durante as investigações.

Caso Ana Beatriz: pai é visto segurando lembrança da filha

Imagens divulgadas pelo portal TNH1 nesta terça mostraram Jaelson deixando a casa da família, por volta das 17h30, ao lado de um parente. Ele carregava uma toalha rosa, objeto que teria pertencido à filha. A caminho do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), o homem foi acompanhado por familiares e estava visivelmente abalado.

De acordo com informações apuradas no local pelo portal TNH1, o pai deve prestar depoimento às autoridades responsáveis pela condução do inquérito.

A presença da imprensa e de vizinhos foi constante nas imediações da residência, onde equipes policiais e peritos estiveram ao longo do dia. O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Alagoas.

Assista abaixo ao vídeo com as imagens do pai da bebê Ana Beatriz, divulgadas pelo portal TNH1:

Caso Ana Beatriz: contradições e confissão da mãe

Após apresentar versões contraditórias sobre o sumiço da filha, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, mãe da criança, confessou o crime e indicou o local exato onde havia escondido o corpo.

No início, Eduarda afirmou que a filha havia sido levada por desconhecidos em um carro na BR-101. No entanto, ao longo dos depoimentos, ela mudou o relato diversas vezes até admitir que matou a filha asfixiada com um travesseiro. A confissão ocorreu durante um novo interrogatório, após ela passar mal na delegacia.

A perícia do Instituto Médico Legal (IML) vai confirmar a causa da morte, embora a principal hipótese da polícia seja homicídio por asfixia. A polícia também apura como o corpo passou despercebido em buscas anteriores, mesmo com a presença de cães farejadores no imóvel.

Eduarda foi presa e será transferida para uma unidade prisional feminina em Maceió, onde aguardará audiência de custódia. Ela poderá responder por homicídio qualificado, além de ocultação de cadáver. A possibilidade de transtornos mentais, como depressão pós-parto, será analisada por laudos médicos.

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