
Diogo Coelho teve a prisão temporária decretada por 30 dias
*Com informações de Daniel Santos, da RICTV Curitiba
A Polícia Civil divulgou na manhã desta segunda-feira (21) imagens de câmeras de segurança que mostram o momento em que o policial militar Diogo Costa Coelho, 30 anos, deixa o apartamento ao lado da universitaria Andriely Gonçalves Silva, 22 anos, na madrugada do dia 9 de maio.
Nas imagens é possível ver os dois saindo e caminhando em direção ao carro do policial que está parado na esquina. Desde então, a jovem nunca mais foi vista.
Diogo Coelho teve a prisão temporária decretada por 30 dias cumprida no sábado (19), mas durante o interrogatório ficou calado. Ele está detido no 22º Batalhão da Polícia Militar. O PM permaneceu calado durante todo o interrogatório e disse que só falaria na presença de um juiz.
Assista ao vídeo:
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Manchas de sangue
No carro de Diogo, peritos encontraram manchas de sangue no banco traseiro e no porta-malas do veículo utilizado por ele. A polícia vai confrontar as manchas de sangue com material genético de familiares.
Mensagens de texto
Testemunhas receberam mensagens de texto pelo celular que não condizem com a forma como ela utilizava e parecia o Diogo.
De acordo com o delegado Reinaldo Zequinao, da Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, o policial pode responder por feminicídio, ocultação de cadáver e furto do celular da jovem. A polícia ainda investiga a localização de Andriely.
A última pessoa que viu e conversou com a jovem, por uma chamada de vídeo enquanto ela estava dentro de casa em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foi um amigo que vive no interior de São Paulo. Diante do sumiço da estudante de direito, João Pedro Aoyama, também estudante, veio até Curitiba para dar sua versão à polícia.
Fim do casamento
Andriely foi casada por quatro anos com um policial militar, Diogo Coelho, e há seis meses estava separada. Eles não chegaram a oficializar o relacionamento, mas viveram juntos no mesmo apartamento em que ela desapareceu até o início do ano. No entanto, mesmo tendo saído de casa, o PM ainda possuía as chaves do local, conforme Cleusa Gonçalves, mãe da garota.