O pai da criança também faleceu na tragédia. O casal conseguiu sair do carro em chamas e salvar a menina
O IML (Instituto Médico Legal) de Paranaguá confirmou, no início da manhã desta terça-feira (05), que o corpo da quinta vítima do acidente envolvendo o caminhão-tanque na BR-277 – encontrado no fim da tarde de segunda-feira (04), em uma galeria ao lado da estrada – é mesmo da mãe do bebê de 17 dias que sobreviveu à tragédia. A criança, uma menina, foi encontrada ilesa, no domingo (03), no local do acidente.
Segundo informações do IML, a mulher, Caroline Grassmann, de 22 anos, teve o corpo reconhecido por familiares. Ela sofreu diversas queimaduras, mas seu corpo não estava carbonizado. O pai do bebê, Luiz Carlos Silva, de 27 anos, também faleceu no acidente, sendo que seu corpo foi encontrado horas antes ao da mulher.
O casal conseguiu sair do carro em chamas e salvar a menina, que viajava no bebê conforto e não teve ferimentos. O caso do bebê era um mistério até o início da tarde desta segunda-feira, quando a avó da menina procurou o Hospital Evangélico, em Curitiba, e reconheceu a criança como sendo sua neta. Ela contou que a filha e o genro viajaram até Morretes com o bebê para visita-la.
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Outras três pessoas morreram no acidente – entre elas um pai e um filho de 13 anos de idade – e outras 13 pessoas ficaram feridas, sendo que cinco precisaram ser encaminhadas para hospitais de Curitiba, São José dos Pinhais e Paranaguá.
O motorista do caminhão tanque que causou o acidente deve ser indiciado por homicídio doloso, com dolo eventual. Ele foi autuado em flagrante. Isso porque, de acordo com a Polícia Civil, o painel do veículo já havia apontado uma falha no freio e mesmo assim o caminhoneiro seguiu viagem, assumindo o risco da tragédia.
